quinta-feira, fevereiro 28, 2008

A Memória e o poeta



Conheço uma zona
Pode ser uma zona morta da minha existência.
Talvez por isso leve a vida
Tentando estabelecer uma conexão com o tempo.
o tempo passado
o tempo futuro.


Busco a memória. Ou o martírio.
Mereceria eu ascender?
Será de fato que preciso morrer
Para encontrar o início e fazer a ligação dos elos?
Resgato minha essência perdida?
Conquisto a salvação?
Ou desço à danação?


Um anjo vem e diz:
O poeta sabe!

Continuo a viagem.
Carrego na mochila a minha ignorância.

Sílvia Câmara

4 comentários:

José Calvino disse...

Querida Silvinha,
Amanhã no Fiteiro Cultural, evidentemente, falaremos de sua poesia; "A Memória e o poeta". Na plenitude dos seus encantos "Um anjo vem e diz: O poeta sabe!" Nas mãos da poeta a chama da vida e a beleza das coisas, da conquista da salvação, das emoções vividas ou sonhadas pela difícil arte de escrever poemas...
Parabéns, poetamiga!
Beijos do,
Calvino

Conceição Pazzola disse...

Versos profundos, ao mesmo tempo doces perguntas que nos fazemos diante do desconhecido futuro.
Continue a viagem, Silvinha.
Sem medo e sem ódio, com a mochila cheia de otimismo.
Beijos, amiga.

Conceição.

Anônimo disse...

Nao entendi nada, mas mesmo assim so passei aqui pra dzer I LOVE U BALEIAAAAAAA
bjos!!! Lary

Verônica Aroucha disse...

Deus!!! Que beleza amiga. Fui às profundezas e encontrei algas, lápis de cor, batom e o perfume de Estrelas seculares, que guardavam pentes para seus cabelos enfeitar.
Bjs e felicidades,
Verônica