Habitación del escritor- Luiz Rejano
Vai, escrito meu
Tentar dizer a quem te leia
Dessa dor que lateja,
Corrosiva como a vida que perdura.
Conta de toda a alegria
Do canto que entoamos:
Ardente ritual
De inocentes gestos
E do que restou dessa folia.
Conta-lhes do efêmero,
Daquela cor esquecida
Que sobrou na lajota.
Naquela, onde o azul desbotou.
Vai, escrito meu
Não posso te seguir.
Não sou rei, nem declarei guerra.
Quedo-me aqui e te escrevo.
Silvia Câmara
Vai, escrito meu
Tentar dizer a quem te leia
Dessa dor que lateja,
Corrosiva como a vida que perdura.
Conta de toda a alegria
Do canto que entoamos:
Ardente ritual
De inocentes gestos
E do que restou dessa folia.
Conta-lhes do efêmero,
Daquela cor esquecida
Que sobrou na lajota.
Naquela, onde o azul desbotou.
Vai, escrito meu
Não posso te seguir.
Não sou rei, nem declarei guerra.
Quedo-me aqui e te escrevo.
Silvia Câmara
5 comentários:
:) gostei muito do blog!
gostei do poema tambem!
;* feliz ano novo!
Transitamos sobre o efêmero. Daí, a necessidade de acreditarmos na continuidade. O essencial continua invisível aos olhos.
"Vai, escrito meu"
Tenta dizer a Silvinha
Quanto ela é grande
No seu versejar
Inigualável.
Lindo demais, amiga: Conta-lhes do efêmero/daquela cor esquecida/que sobrou na lajota/naquela, onde o azul desbotou. Adorei!
Beijos,
Conceição.
Bonito, Sílvia. Os escritos quando se vão, ganham poderosas asas.
beijos
que beleza, Sílvia!
Já eu, quedo-me aqui, sem ter o seu email pessoal, para te convidar para o lançamento do meu novo livro - dê uma olhada lá no Casulo pra ver os detalhes, tá bem?
grande beijo,
Ana
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