sábado, julho 11, 2009

Sagração e perdição

Foto- Silvia Câmara

Lá o céu era muito azul
E eu pensava ser moura.
O vento soprava e eu ouvia

Passou...passou...

Meu príncipe não era mais andante
Pois, se sagrou-se cavaleiro,
Tinha agora que correr mundo.

Quem dera aquele alazão
Tivesse as asas de Pégaso
E pousasse na minha janela.

Sílvia Câmara

2 comentários:

Clóvis Campêlo disse...

O sagrado abre as portas do profano, pois entre os dois há apenas uma fresta, um pano, uma aresta, certezas e enganos.

MARIAESCREVINHADORA disse...

Linda imagem de uma paisagem que ficou!