Fui em lágrimas desfeito
de viola sobre o peito
sentar à beira do mar.
Queria cantando as águas
amenizar minhas mágoas
Dar alívio ao meu pensar.
Mas ao dedilhar o pinho
ouvi um riso escaninho
do mar sisudo dizer:
volta, volta, violeiro
o seu canto corriqueiro
não me dá nenhum prazer.
Eu tenho por entre as brumas
por estas brancas espumas
do meu dorso de cristal,
a quadra maravilhosa ,
cantando melodiosa
do poeta Juvenal.
Os seus versos ainda vagam,
são nuvens que não se apagam
na minha praia sem fim
volta, volta, violeiro...
...sobre a relva abandonei
e louvando o poeta amado,
que tudo tinha cantado
ajoelhado rezei.
de viola sobre o peito
sentar à beira do mar.
Queria cantando as águas
amenizar minhas mágoas
Dar alívio ao meu pensar.
Mas ao dedilhar o pinho
ouvi um riso escaninho
do mar sisudo dizer:
volta, volta, violeiro
o seu canto corriqueiro
não me dá nenhum prazer.
Eu tenho por entre as brumas
por estas brancas espumas
do meu dorso de cristal,
a quadra maravilhosa ,
cantando melodiosa
do poeta Juvenal.
Os seus versos ainda vagam,
são nuvens que não se apagam
na minha praia sem fim
volta, volta, violeiro...
...sobre a relva abandonei
e louvando o poeta amado,
que tudo tinha cantado
ajoelhado rezei.
( Poema de Patativa do Assaré composto em homenagem ao poeta Juvenal Galeno)
3 comentários:
Lindo! Lindo! Lindo!
Sílvia querida,
Quanta sensibilidade e pureza encontramos nos versos de Patativa do Assaré! O poema é lindo e ele merece a sua homenagem.
Grande abraço,
Conceição.
Patativa, com certeza; um canto sem igual, mesmo chorando, parece um hino.
Amei, Silvinha.
Verônica
Postar um comentário