pear in beetroot sauce
Não me dou conta de que tenho que urdir palavras para redimir o pensamento.
Escrever tornou-se um confessionário: porto de esperança e salvação.
Acasos não existem. Há o querer.
Tão rubro como uma beterraba.
O bom senso diz que beterraba não é uma palavra poética.
Mas é a cor que escolhi para dar conta do querer.
Às vezes ela desbota.
Não me dou conta de que tenho que urdir palavras para redimir o pensamento.
Escrever tornou-se um confessionário: porto de esperança e salvação.
Acasos não existem. Há o querer.
Tão rubro como uma beterraba.
O bom senso diz que beterraba não é uma palavra poética.
Mas é a cor que escolhi para dar conta do querer.
Às vezes ela desbota.
Sílvia Câmara
5 comentários:
Sou fã da beterraba, Silvinha.
Acho-a muito sensual devido a um filme antigo, onde a mucama servia uma sopa vermelha como sangue, de beterraba, numa belíssima sopeira toda trabalhada. Se bem me lembro,o filme intitulava-se St. Louis (original) e estrelado por Judy Garland (O mágico de Oz).
Nunca esqueci da sopa...
Adorei os seus fragmentos.
Beijo,
Conceição
Nas suas linhas beterraba é rubra, com gosto de terra, às vezes desbota, mas é querer....
Ah! Sílvia! O que importa mesmo é a expressão dos sentimentos! O resto são detalhes!
E essa sua expressão ficou lindamente poética!
Beijos,
Gerlane
Excelente poema poetisa!!!
Quem disse que a beterraba nao e' poetica? Tudo e' POESIA... e a beterraba e' vermelha, grito de vida que nos corre na alma da veias...
Bjs
Namibiano
...
-Oras, por que beterraba não seria uma palavra poética? :)
Gostei do poema. Palavras simples e profundas...
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