quinta-feira, novembro 27, 2008
Sobre arcos e liras ( Dedicado a Octavio Paz)
Desviei os olhos do poético
Relanceei-os por um poema.
Que forma é essa que me puxa
E faz nascer um sentimento ímpar.
Parece um anjo bafejando sorte.
Quiçá trouxesse boa nova:
“Técnica e criação, utensílio e poema são realidades distintas.
A técnica é repetição que se aperfeiçoa ou se degrada: é herança e mudança – o fuzil substitui o arco.”
Não! O poeta não cria a partir do nada.
Sempre há e sempre haverá em que se apoiar:
Uma linguagem.
Sílvia Câmara
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3 comentários:
É isso, Silvinha. O poeta se apoia sempre em alguma linguagem ou imagem.
Amei.
Bjs
Conceição
Oi Silvia!
Vim aqui sentir a brisapoética e já fico freguesa. Adorei seu blog.
Seja muito bem vinda ao Suave Coisa.
Via Ana Cecília, só me chegam presentes.
abraço
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