Escultura de Camille Claudel
( L'Abandon / Sakuntala)
Para Camille Claudel
Eu quero uma alegria Beethoven
Schiller na curva do tempo
Corais em conchas acústicas.
Eu quero uma alegria água
Em ondas de tubos espessos
Farra de espumas em desleixo
Molhando as coxas da praia.
Eu quero essa alegria doce
Ternura e carne, alvoroço
Modigliani ou Monet em esboço
Camille ao vivo e a cores.
Eu quero uma alegria jogo
Serpente encantada do novo
Alvorecer de manhãs em agosto.
Eu quero essa alegria aos saltos
Princesa de toda galáxia
Luxúrias em cometa de prata
Cinismo de vida a jorrar.
Mas eis o momento em chamas
Gemidos, o roubo, o assalto,
E esse dia bendito
Deixou a alegria pra lá.
Somos mesmo
Reféns
Dos que amamos.
Da minha amiga-poeta-pernambucana Cláudia Cordeiro.
É verdade, somos mesmo reféns dos que amamos!!! Disse tudo, Poeta.)
4 comentários:
Silvinha,
Que linda homenagem! Poema & escultura, perfeitos!!! Parabéns!!!
Beijos, Aline
Sílvia, querida,
muito obrigada.
Com uma editoração assim, qualquer poema fica bonito, não é?
Abraços gratos e emocionados,
Cláudia
http://www.plataforma.paraapoesia.nom.br/
Sílvia,
Linda, linda demais a homenagem!
Grande abraço,
Conceição.
Sílvia,
Minha intenção era agradecer sua amável visita e o comentário mais que generoso deixado lá no politicamente. Mas, vou ficar por aqui, me deliciando com os textos excelentes com que sua sensibilidade e bom gosto espalhou por seu blog.
Espero voltar sempre.
Obrigado, mais uma vez, por sua amabilidade.
Um abraço afetuoso.
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