segunda-feira, março 12, 2007

Ao molde da lua


Se um dia
Um luar prateado surgisse
E pedisse para eu ir embora
Eu iria.
Feliz assim:
Azulzinha de lua.

Sílvia Câmara

4 comentários:

Muadiê Maria disse...

Amei essa poesia.
E tô com vontade de me mandar assim...azulzinha da lua.
beijo

Anônimo disse...

Lindo Silvinha! Meu cordão também é azul, mesmo que vista o vermelho que é a saudade.
Abraço bem grande.
Verônica

Anônimo disse...

se respeiteeee sua muleeeeeeecaaaaaaaaaaaaaaaaaaa ... nao trate de ficar aqui sentadinha me ajudando com odontologia legal nao ... heheheheh

love u

Anônimo disse...

Só porque to bem boazinha hoje (hehehehe)

Jardim interior


Todos os jardins deviam ser fechados,
com altos muros de um cinza muito pálido,
onde uma fonte pudesse cantar sozinha entre o vermelho dos cravos.

O que mata um jardim não é mesmo.
alguma ausência nem o abandono...
O que mata um jardim é esse olhar vazio de quem por eles passa indiferente.


___[. Mário Quintana .]