sábado, novembro 25, 2006
Brisa
Foto by Sílvia Câmara
Sois de vento, sois de ar, brisa cativa.
Como cativastes meu coração margem?
Ai que não sei, anjos voavam ali talvez.
Sou pássaro: olha as asas já me nascem.
De que importa isso coração-ave?
Não vês que o sopro é a única quimera
Dessas que já não mais há quem tenha a chave
Para abrir o céu em plena primavera?
É que vivo de vento brisa querida
Liberta-me para além dessas paragens
Deixa-me seguir o curso sem destino
Da fantasia, do sonho... desatino?
Preciso voar mundo, colher aragens
Para o sopro transformar-se: eterna vida.
Sílvia Câmara
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