Tela - Cristina Prieto
Opacos eus que não se escondem
Ardendo na pele,
Nas bordas do mundo.
Correm dos Ciclopes, das Sílfides.
E se espraiam na morna areia atlântica.
Trazem o ocaso para a linha da cintura,
Avermelhando o amarelo chacra.
Translúcidos eus esfumaçados
Abordam as marés como gaivotas.
E os bicos mergulham e sentem frio.
Arrepiam-se.
Piam.
O mar será minha guarida.
Essa piscosa casa nacarada,
Tritônica.
Sílvia Câmara Martinez
Opacos eus que não se escondem
Ardendo na pele,
Nas bordas do mundo.
Correm dos Ciclopes, das Sílfides.
E se espraiam na morna areia atlântica.
Trazem o ocaso para a linha da cintura,
Avermelhando o amarelo chacra.
Translúcidos eus esfumaçados
Abordam as marés como gaivotas.
E os bicos mergulham e sentem frio.
Arrepiam-se.
Piam.
O mar será minha guarida.
Essa piscosa casa nacarada,
Tritônica.
Sílvia Câmara Martinez
6 comentários:
ei sua baleinha
nunca mais passei aqui ne?
so pra dizer mesmo que te amo
e que vc eh a mãe mais safada do mundo que me manda ficar magrinha e agorinha ta fazendo leite ninho quente pra mim!!!!
beijosss
Lary
rsrsrsrsrsrs.
My little whale.
bjo bem grande.Te amo tbem. Muito.
"Trazem o ocaso para linha da cintura". Linda imagem. Aliás, o poema inteiro é bem bacana.
Grata pelo comentário, Guto.
Sílvia,
Quisera eu ser uma artista profissional e ter a capacidade de pintar numa tela esse teu poema!Ficaria divino, pois o poema já o é!
Beijos,
Gerlane
Poetamiga Silvinha,
A tela de Cristina Prieto, deu certinho com o poema, sobretudo na segunda estrofe:"Correm dos Ciclopes das Sílfides. E se espraiam na morna areia atlântica..."
Muito bacano, mesmo!
Abs,
Calvino
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