O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!
Manuel Bandeira
A primeira vez que li esse poema, tinha 8 anos e fazia a 3ª série primária. Acreditei, claro. Acho que foi quando me apaixonei pela literatura e poesia.
foto by saudeanimal.com.br
sábado, dezembro 09, 2006
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